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Por último Alberto Caeiro, viveu toda a sua vida como camponês, quase sem estudos, tendo só a instrução primária, contudo é considerado o mestre dos heterónimos, mesmo pelo próprio ortónimo, Fernando Pessoa. Morreu de tuberculose. Era uma pessoa simples, que acreditava que os seres eram o que são e nada mais. É contra a metafísica e contra a interpretação do real pela inteligência, para ele o real é exterioridade e não devemos acrescentar impressões subjectivas. A sensação é a única realidade.
O poema pertencente à obra “Guardador de Rebanhos”, foi representado na tipografia, com o elemento principal a ser uma árvore. Árvore que se refere à natureza, ao facto de ele ser camponês, à paz de espírito. A calmia que aparenta a tipografia, é a tranquilidade que é vista pelos olhos, sem o pensamento que Caeiro tanto odeia. As estrofes voam ao sabor do vento, porque tudo é natural e tudo é descrito sem pensar.