sexta-feira, 18 de junho de 2010

Relatório da Infografia

A quarta e última proposta da cadeira de Design e Comunicação Visual foi a realização de uma infografia.
Antes de falar sobre o trabalho em si, pretendo explicar em o que consiste uma infografia. As infografias são representações gráficas de informação. Esses gráficos são utilizados quando a informação precisa de ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, no meio jornalístico, manuais, entre muitos outros exemplos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo-se utilizar graças à combinação da fotografia, desenho e texto.
Antes de realizar o meu trabalho andei a pesquisar na internet diferentes infografias, sobre os mais variados temas, desde a política ao desporto, passando pelo meio ambiente, saúde ou moda. Alguns dos trabalhos que me chamaram a atenção tinham presente o mapa de Portugal. Por isso optei por fazer o mesmo. A escolha do tema não se revelou difícil. Optei por fazer sobre a educação em Portugal, e mais precisamente sobre as Universidades Públicas que existem em território nacional.
Ao princípio tencionava fazer com os dados das instituições, como a data da fundação e o número de alunos. Contudo após umas tentativas no Photoshop, percebi que o trabalho iria ficar muito confuso com as setas e o texto todo junto.
Assim escolhi um mapa de Portugal das estradas onde é possível verificar os meios de comunicação e as localidades, para depois ligar com setas as universidades. Procurei na internet sobre todas as instituições de ensino superior público no nosso país e arranjei os símbolos, que serviram como legenda para o mapa. Mais, as setas vão desde os símbolos para a localidade em si, pois há universidades que estão sediadas em mais que um sítio.
Fiz este trabalho nos programas Ilustrator e Photoshop e utilizei algumas ferramentas como a da cor, pontos e traços.
Este trabalho serviu para realizar uma infografia que permite-me conhecer melhor a localização das instituições de ensino superior, e aprender mais sobre este método de informação cada vez mais utilizado pelos media.

Proposta 4- Infografia

Exemplos de Infografias





quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ferrari modificado

Por último decidi também utilizar o conhecidissimo símbolo da Ferrari e substituir o original amarelo pelo azul, bem como o preto do cavalo pelo laranja. As cores de cima também se tornaram mais ligeiras.

Imagem Original














Imagem Alterada

Sporttv modificado

O símbolo da Sporttv tem pouco de se explicar. O original trata-se de um símbolo com um fundo negro, que marca o olhar. Decidi assim passar para uma cor totalmente diferente, algo cómica até como o rosa. O amarelo/dourado símbolo das conquistas também passou para o azul bebe.

Imagem Original









Imagem Alterada

Bandeira de Portugal modificada

Eu não estou contra as cores da bandeira de Portugal, do vermelho de amor/paixão, e do verde de esperança. Contudo decidi mudar as cores, para duas que simbolizassem duas das coisas que mais têm a ver com os portugueses. O futebol, com a quantidade de relvados espalhados pelo país, e o descanso foram representados pelo verde escuro. O azul representa o mar, o céu e o gosto pelo ar livre no verão. O amarelo da esfera armilar mantém-se pois, nesta imagem alterada, representa para mim o sol.

Imagem original













Imagem Alterada

PS e PSD modificados

Neste trabalho decidi mudar as cores aos dois principais partidos políticos portugueses. Ao do PS, sendo a sua cor tradicional o rosa, decidi por o laranja. Cor do seu principal opositor. Contudo decidi manter um fundo claro, e tranquilo, como o azul bebe. Na imagem do PSD, decidi mudar o laranja para verde, e passei o símbolo de laranja para vermelho-rosa. Mais uma vez a escolha da cor deveu-se a motivos politicos.

Imagem original














Imagem Alterada















Imagem Original


















Imagem Alterada

Proposta 3 - a Cor

A cor é um dos elementos mais importantes da vida. Tudo à nossa volta esta baseado nas cores. Cada pessoa tem uma percepção e contextualização da cor de maneira diferente, dependendo, inclusive, de seu estado de espirito no momento. A idade, o ambiente e diversos outros factores podem ser decisivos na hora de identificar as cores. Com base nos atributos da cor e no modo com a alteração destas cria diferentes percepções numa mesma imagem, decidi nesta terceira proposta de trabalho utilizar as imagens dos dois principais partidos políticos portugueses, a bandeira nacional, a imagem de um canal de informação desportiva, e fiz até mais um teste com a marca de um dos mais famosos automóveis.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Proposta 2 - Alberto Caeiro





Por último Alberto Caeiro, viveu toda a sua vida como camponês, quase sem estudos, tendo só a instrução primária, contudo é considerado o mestre dos heterónimos, mesmo pelo próprio ortónimo, Fernando Pessoa. Morreu de tuberculose. Era uma pessoa simples, que acreditava que os seres eram o que são e nada mais. É contra a metafísica e contra a interpretação do real pela inteligência, para ele o real é exterioridade e não devemos acrescentar impressões subjectivas. A sensação é a única realidade.
O poema pertencente à obra “Guardador de Rebanhos”, foi representado na tipografia, com o elemento principal a ser uma árvore. Árvore que se refere à natureza, ao facto de ele ser camponês, à paz de espírito. A calmia que aparenta a tipografia, é a tranquilidade que é vista pelos olhos, sem o pensamento que Caeiro tanto odeia. As estrofes voam ao sabor do vento, porque tudo é natural e tudo é descrito sem pensar.

Proposta 2 - Ricardo Reis




No que diz respeito a Ricardo Reis, médico de profissão e emigrado para o Brasil. Monárquico de convicções, deixou Portugal aquando a instauração da república. Outra característica de Ricardo Reis, era de ser latinista e de simbolizar a herança clássica na literatura ocidental. Este heterónimo aceita com calma e lucidez a relatividade e a fugacidade das coisas e a fatalidade do destino.
Este poema “Vem ter comigo, Lídia” é um dos poemas mais completos de Reis, que permite mostrar as suas características. No inicio do poema há um desejo epicurista de fruir o momento presente, depois há uma renúncia ao próprio gozo desse fugaz momento que a vida é bela, e no final há uma explicação dessa renúncia como única forma de anular o sofrimento causado pela antevisão da morte.
Na tipografia foi representado o rio, que sugere passagem, efemeridade e morte. A expressão “beira-rio” também demonstra o mesmo. Quando o rio desagua no mar, a vida desaba. “E sem desassossegos grandes” refere-se à inevitabilidade da morte. O poema está transcrito no céu. E assim, toda a paisagem é uma passagem, sem preocupações, eliminando as paixões e desejos, com uma paz e imperturbalidade de espírito, tudo característico da ataraxia. Não fosse essa a corrente filosófica de Ricardo Reis.

Proposta 2 - Álvaro de Campos







Esta proposta consistia em traduzir poemas e textos dos heterónimos de Fernando Pessoa em modelos tipográficos à nossa escolha. A tipografia é importante para quem pretende expressar uma mensagem visual.
O primeiro heterónimo a ser explicado é Álvaro de Campos, engenheiro de profissão, com uma educação inglesa. Apesar de ser português, tem a sensação que é estrangeiro em qualquer parte do mundo. O poema representado “Ode Triunfal”, pertence à fase Futurista de Álvaro de Campos. Em que o heterónimo acreditava nos poderes das máquinas, na evolução industrial e nos progressos científicos. Álvaro de Campos é consumido por esse pensamento.
Em relação à representação tipográfica, sendo este um poema da fase futurista, Álvaro de Campos celebra o triunfo da máquina e da civilização moderna. Sente praticamente uma atracção erótica pelas máquinas, símbolo da vida moderna. Na tipografia dá-se especial atenção ao “R”, das rodas, do barulho, do movimento e da histeria. O “RRRR eterno” está repetido, bem como está desenhado implicitamente duas rodas dentadas, metálicas, e fruto das invenções progressistas. Também é dada especial importância à palavra “engrenagens” que tem a ver com as rodas metálicas e vem no mesmo sentido da evolução da máquina. Contudo um dos principais aspectos desta tipografia é a repetição e o tamanho dado à palavra “Fúria”. Uma fúria pelo progresso, inovação, desenvolvimento, pela técnica, mas também pelo excesso de sensações, o de sentir tudo de todas as maneiras, como está presente no poema.

terça-feira, 16 de março de 2010

Relatório da Proposta 1 - Elementos

A primeira proposta de trabalho da cadeira de Design e Comunicação Visual, foi a realização de uma composição num quadrado/círculo através de pontos, linhas, textura e cor. Os alunos deviam ouvir uma música e inspirarem-se no ritmo e significado dessa mesma música e depois criarem a composição. Podendo essa composição ser feita à mão, ou através de meios digitais como o Photoshop ou o Freehand.

A música escolhida para o meu trabalho foi de uma das minhas bandas preferidas, os Oasis. Banda essa que se inspirou ao longo da sua carreira nos gigantes Beatles. Por sua vez a música escolhida foi "Stop crying your heart out". Um tema que me preenche as medidas. Este tema causa em mim uma sensação de esperança, conforto e protecção.
E foi com esses significados que procurei fazer o meu trabalho.

Criei o meu trabalho para que este atingisse uma forma abstracta e muito própria, onde os significados fossem bem perceptíveis para mim. Fiz o meu trabalho no freehand, no inicio explorando as capacidades deste programa, e depois concretizando os meus objectivos. A caracteristica que eu dei mais valor foi à da cor. Pesquisei na internet os significados dados as cores e procurei assim realizar o meu trabalho.
A cor verde representa, a esperança e a calma que a música me transmite. No que diz respeito à cor de verde claro, refere-se sobretudo a um sentimento de protecção. A cor castanha, a mais importante nesta música transmite para mim uma sensação de conforto, estabilidade e resistência, como demonstra a repetida frase "stop crying your heart out". Por último, a cor preta, aparece como referências as bandas já mencionadas: Beatles e Oasis. Os elementos destes grupos normalmente vestem-se de pretos, e para mim foi a forma de também pôr-los na minha composição.

Em relação aos pontos e linhas, a forma de redemoinho faz-me lembrar o refrão da música. As cinco linhas pretas e as cinco linhas verdes significam para mim a tentativa de melhorar as coisas e não perder a esperança, a cor mais clara contra a da escuridão. Esperança essa, representada nas formas verdes, esperança a aumentar e sinal que não vale a pena chorar pois tudo vai melhorar.

Este trabalho foi o primeiro a obrigar-me a passar o que sinto de uma música para uma composição de pontos, linhas e cores, e foi interessante realizá-lo de forma a perceber melhor a música e o que ela me faz sentir.

Proposta 1 - Elementos






terça-feira, 9 de março de 2010

Tiago Lacerda

Primeira postagem (experimental)